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Programação de Minicursos
ATENÇÃO! Todos os minicursos ocorrerão, concomitantemente, no dia 19/10/2017 (quinta-feira), às 19h30 (Divulgação dos locais em breve).
Minicurso 1 | Local: Laboratório de Fonética | 35 vagas
Aspectos sociais, históricos e culturais da escrita: um exemplo brasileiro
Prof. Dr. Manoel Luiz Gonçalves Correa (USP)
Refletir sobre a introdução da escrita em comunidades ágrafas é uma boa maneira de tomar contato com aspectos sociais, históricos e culturais da própria escrita. Sem pretensão de dar conta de todos esses aspectos, a expectativa deste minicurso é dar apenas algumas indicações de como se pode saber mais sobre uma cultura e uma sociedade quando se amplia a visão sobre a escrita de modo a considerá-la não apenas como registro da história, mas, principalmente, como sendo, ela própria, história. O mote para pensá-la nesse contorno teórico é por meio da relação de alteridade, estabelecida (ou não) entre a comunidade que é introduzida à escrita e os representantes de quem a introduz.
Minicurso 2 | Local: Sala 12C | 35 vagas - ESGOTADO
Alfabetização matemática na perspectiva do letramento
Prof. Dr. Emerson Rolkouski (UFPR)
O minicurso terá como objetivo apresentar o que tem sido entendido como Alfabetização Matemática na Perspectiva do Letramento. Para isso nos valeremos de diversas práticas sociais, em particular os jogos, como disparadores de atividades escolares. Tais atividades percorrerão as diferentes áreas da matemática escolar como Números e Operações, Geometria, Grandezas e Medidas e Educação Estatística.
Minicurso 3 | Local: Sala 11C | 35 vagas - ESGOTADO
A medicalização em São José do Rio Preto e o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Psicopedagoga Ms. Naiara Perin Darim
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é o transtorno de aprendizagem mais discutido na última década; o desconhecimento dos profissionais de saúde e educação é apontado como um grande problema. Em São José do Rio Preto, uma pesquisa com 72% das escolas constatou que a prevalência de alunos com diagnóstico de TDAH foi mais baixa que a média, enquanto a média do uso de medicamentos foi mais alta. Foram encontrados alunos menores de 6 anos medicados, o que contradiz a bula do medicamento. As crianças precisam ser observadas como indivíduos, mas nosso sistema educacional quase impossibilita essa prática. Diagnósticos feitos erroneamente, indicação de medicamentos desnecessária e falta de acesso a tratamentos prejudicam os alunos. Devemos promover espaços de discussão para encontrar alternativas e compartilhar conhecimentos.
Minicurso 4 | Local: Sala 12A | 35 vagas
Oralidade africana e a literatura afro-brasileira nas práticas alfabetizadoras
Profa. Ms. Luana Passos (Secretaria Municipal de Educação)
Provérbios, fábulas, parlendas, cantigas, quadrinhas, mitos, adivinhas, contos e lendas. A tradição oral faz parte do cotidiano do professor em suas práticas pedagógicas, quer na educação infantil quer no ensino fundamental. Com o intuito de trabalhar ações didáticas que preservem as práticas tradicionais, como a oratura africana, o minicurso “Oralidade africana e a literatura afro-brasileira nas práticas alfabetizadoras” objetiva refletir e discutir o fazer pedagógico voltado à organização dessas narrativas orais, seus valores e suas simbologias como forma de transmissão do legado e da cultura africana e afro-brasileira como meio de ação afirmativa na perspectiva da Lei 10.639/03.
Minicurso 5 | Local: Sala 10C | 20 vagas - ESGOTADO
Literatura na escola: contação de história, mediação e fruição de leitura, e recriação em outras linguagens
Profa. Ms. Daniela Aguas Esteves (UNORP)
A proposta tem o intuito de refletir sobre e experimentar as várias possibilidades de trabalho com a literatura em sala de aula, sempre apoiada em experiências baseadas em estudos e práticas de pedagogias inovadoras. Discutiremos como construir uma contação de história baseada em textos literários e em contos de tradição oral, como fazer mediações de leitura, como deixar a criança fruir o texto sem cobranças posteriores e como propor uma recriação da história contada a partir de outras linguagens possíveis, utilizando tecidos, ilustrações, colagens e quaisquer outros objetos que sirvam para essa recriação lúdica.
Minicurso 6 | Local: Anfiteatro II | 35 vagas
Projetos interdisciplinares na escola: em foco a alfabetização
Profa. Mildren Duque (Escola Maria Peregrina)
O mini curso abordará metodologias interdisciplinares de alfabetização por meio de projetos. São apresentados projetos individuais e coletivos de alfabetização que se constituem em elementos centrais do trabalho desenvolvido na Escola Maria Peregrina em São José do Rio Preto.
Minicurso 7 | Local: Cine-vídeo | 35 vagas
Alfabetização Ecológica
Profa. Dra. Maria Stela Maioli Castilho Noll (UNESP/SJRP)
Alfabetização Ecológica é um termo recentemente apresentado que propõe uma pedagogia para educar as crianças para uma vida sustentável e, consequentemente, o estabelecimento de comunidades humanas sustentáveis. Podemos definir uma vida sustentável como aquela que, ao usufruir dos recursos naturais, não diminui ou impede a utilização destes recursos pelas gerações futuras. Neste contexto, a natureza e seus processos ecológicos nos educam nos mostrando as formas como ela própria se sustenta. Por meio deste minicurso, pretende-se apresentar os conceitos básicos desta pedagogia, bem como desenvolver algumas atividades que poderão ser aplicadas em sala de aula para o desenvolvimento da alfabetização ecológica nas crianças.
Minicurso 8 | Local: Sala 9A | 35 vagas
Cenários Atuais em Letramento Digital
Prof. Dr. Núbio Mafra (UEL)
A timeline dos estudos e propostas no âmbito do letramento digital apresenta mais do que inovações e rupturas na esfera do ensino e formação em língua portuguesa. Vivenciamos também novidades que se desmancharam no ar, olhares revistos sobre tecnologias e métodos “tradicionais” e muito mais. Tudo ao mesmo tempo no agora de seu pequeno histórico, se nos lembrarmos de que um dos primeiros livros sobre o assunto em nosso país – “Hipertexto e gêneros digitais” de Marcuschi e Xavier – é do “remoto” ano de 2004. Atento a essa fascinante e arriscada dinâmica temporal, proponho nesse minicurso a construção de um cenário atual dos estudos e propostas em letramento digital. Vejo-o na forma de um
patchwork, esforço de conexão de retalhos de conceitos, ações e agendas minimamente sedimentadas, ainda que na condição de fotografias de um momento.
Minicurso 9 | Local: Sala 1C | 35 vagas
Caminhos e possibilidades para educação inclusiva
Profa. Ms. Priscila Fracasso Caetano (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo)
O Brasil, ao assumir o compromisso com as Políticas da Educação Inclusiva na Declaração de Salamanca demonstra a preocupação em adequar os indicadores nacionais aos aspectos quantitativos do acesso, ou seja, a chegada do aluno com deficiência no ensino regular. Entretanto, a realidade nos mostra que a garantia de matrícula do aluno com deficiência não certifica a permanência efetiva, e acesso integral ao que a escola tem a oferecer. Nesse sentido as impossibilidades que inviabilizam a implementação da Educação Inclusiva e as condições de acesso ao ensino, não se definem acerca do acesso do aluno à escola, mas sim na gênese do impasse, que consiste em perceber que não somente os alunos com deficiência, mas também familiares e profissionais, passam às sombras do esquecimento social, cuja presença só passa a ser reconhecida em quadros estatísticos. Considerando a realidade da educação inclusiva vivenciada nas escolas, este minicurso propõe refletir sobre caminhos e
possibilidades que promovam o respeito e acesso ao ensino do aluno com deficiência no ensino regular.
Minicurso 10 | Local: Sala 2C | 35 vagas
Elza Freire: contribuições para o pensamento e a práxis freiriana
Profa. Dra. Nima Spigolon (UNICAMP)
Neste minicurso, são apresentados resultados de pesquisa desenvolvida por Spigolon (2009) sobre percursos de Elza Freire, nos papéis de mãe, esposa, mulher nordestina no recorte temporal entre 1916-1964. É feita análise da sistematização, fundamentação e consolidação das experiências com adultos no período considerado. Busca-se ampliar e compreender as ambiências político-pedagógicas e socioculturais das quais emergem os sujeitos, as configurações do período e os trabalhos realizados. São identificadas as participações e as influências de Elza Freire tanto para a educação de adultos, quanto para o pensamento e a práxis de Paulo Freire.
Minicurso 11 | Local: Sala 4C | 35 vagas
Educação de Surdos: Práticas de letramento em sala de Aula
Profa. Ariane Silva Rabelo (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo)
Sobre a educação de surdos, estudos no Brasil apontam que ainda predomina a preocupação com a alfabetização, ou seja, com o ensino das letras, decodificação dos vocábulos e o ensino focado em significados isolados da palavra o que, segundo (LODI, 2014), atribuí “pouca ou nenhuma importância aos usos da escrita enquanto práticas sociais mais amplas (letramento)”. Neste minicurso, será abordado o papel da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS na educação de surdos e a importância desta para que os textos se tornem significativos. Serão apresentados exemplos de adaptações de materiais pedagógicos e de acesso ao currículo que proporcionam o letramento do aluno surdo em sala de aula.
Minicurso 12 | Local: Sala 3C | 35 vagas
Alfabetização científica: Conceitos e Práticas
Profa. Dra. Lúcia Helena Sasseron (USP)
Muito além do que a junção e decodificação de letras e palavras, Paulo Freire nos aponta que alfabetização é mais do que o domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e ler. É o domínio dessas técnicas de forma consciente e implica em uma autoformação que resulte em uma postura interferente do homem no seu contexto. Nessa mesma linha, qual o significado da alfabetização cientifica? O que é um sujeito alfabetizado cientificamente? Por que isso é importante? De que Ciências estamos falando? Como essa alfabetização cientifica pode ser feita? Trabalharemos neste mini-curso com a intenção de nos aproximarmos do conceito de alfabetização cientifica e algumas possibilidades de sua implementação na sala de aula.
Minicurso 13 | Local: Laboratório de Ensino | 35 vagas
Teoria e prática docente no processo de alfabetização com alunos de inclusão
Prof. Dr. Antonio Cesar Frassetto (UNESP/SJRP) e estagiárias do PIBID: Aline Cristina dos Santos Stelzer e Wanessa Buzo Cardozo; Denice Barbosa Mota de Marchi e Barbara Maria Sete Fornel (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo).
O minicurso abordará as dificuldades enfrentadas pelos professores em sala no que tange a práticas educativas referentes à diversidade de alunos e suas limitações. Através do PIBID, compreendemos que é necessário os professores disponibilizarem materiais didáticos diversos que atendam todas as necessidades dos alunos em diversas situações. Tendo em vista tais diversidades, o professor no processo de mediação de conflitos vê-se limitado por não conhecer métodos de contenção que o ampare em situações especificas que necessitam de ações inclusivas. Portanto, o presente minicurso abordará também os métodos de contenção que são pertinentes para a área da educação.